sexta-feira, 7 de junho de 2013

GINCANA CULTURAL ESPORTIVA

GINCANA CULTURAL ESPORTIVA

Dia 05 de junho de 2013, na nossa escola aconteceu a agradável Gincana Cultural Esportiva. Foi muita alegria, diversão e é claro a competição entre as salas. Todos se divertiram muito. Confira nas fotos.















quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Resenha: “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago

RESENHA

Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago

Por Andrei Venturini Martins
 
O romancista, dramaturgo e poeta português José Saramago é autor de diversas obras, mas em uma delas, denominada “Ensaio sobre a Cegueira”, o autor instiga o leitor a “olhar a visão” e, para tal tarefa, é preciso fechar os olhos, pois a visão não poderia julgar a si mesma. O autor começa o livro com uma imagem ordinária: a cidade barulhenta, trânsito pesado, pessoas disputando, a cada passo, um lugar na rua. Mas algo incomum acontece com um dos carros parados no semáforo: “[...] logo se notou que não tinham arrancado todos por igual. O primeiro da fila está parado [...]”. (p. 11). Um morador destas megalópoles estranharia esta cena, pois todos estão sempre apresados, adivinhando o momento do sinal verde para sair em disparada: “[...] deve ser um problema mecânico qualquer, o acelerador solto [...]”.  (p. 11). Nada disso. O motorista abre a porta e diz: “Estou cego”. (p. 11). Desesperado, em prantos, o primeiro cego grita a mortalidade dos olhos. “[...] quem me diria, quando saí de casa esta manhã, que estava para me acontecer uma fatalidade como esta.” (p. 13). A possibilidade da desgraça é sempre um fato na vida do outro, desde que este outro não seja “eu”. Foi assim que aconteceu o primeiro caso de cegueira dos muitos que haveriam de surgir.
Gradativamente uma espécie de mancha branca ocular (Cf. p. 11) espalhava-se de maneira tão acentuada que o caso poderia tornar-se uma “[...] catástrofe nacional [...]”. (p. 37). Eis o enredo da obra: efetivamente, a catástrofe atingiu proporções nacionais! Diante disso, além de descrever como o Estado em nome da humanidade pode tornar-se desumano, colocando tais discursos demasiadamente humanistas sobre suspeita, Saramago constrói uma antropologia do mal pelos personagens: “É desta massa que nós fomos feitos, metade indiferença e metade de ruindade”. (p. 40). O homem tem em sua estrutura o mal e, para acompanhar isso, o autor cria uma personagem que funcionaria como espiã da desgraça. Trata-se da esposa de um oftalmologista, homem honesto, sincero e fiel à mulher de sua vida. Ela acompanhará todos os cegos desafortunados que serão encarcerados em um manicómio. “Nesse caso, resta o manicómio, Sim, senhor ministro, o manicómio, pois que seja o manicómio, Aliás, a todas as luzes, é o que apresenta melhores condições, porque, a par de estar murado em todo o seu perímetro, ainda tem a vantagem de se compor de duas alas, uma que destinaremos aos cegos propriamente ditos, outras para os suspeitos [...]”. (p. 46).  Mentindo sua cegueira, ela será a vista do leitor. Assim, outra “ordem” se constrói dentro do manicómio: em pouco tempo os lugar terá as primeiras discussões, brigas, roubo, racionalização da comida, lixo, doenças, mortes, facções criminosas, armas, mulheres estupradas, etc. É uma nova lógica. “Os cegos aprendem depressa a orientar-se [...]”.  (p. 86). Mesmo no manicómio – e não é sem razão que Saramago enterra os cegos neste local – a lógica do mal impera ao ponto de fazer a única personagem que vê gritar: “O mundo está todo aqui dentro”. (p. 102). A cegueira é transmitida nas mesmas proporções que o mal se espalha. Todos pretendem se salvar, mas como cegos, pisam uns sobre os outros. Todavia, neste caso há uma “desculpa”: quem pisa é cego. O ego cega o cego! A única personagem que parece ter compaixão é a esposa do oftalmologista: “[...] recordemos daqueles infelizes condenados que antes ainda viam e agora não vêem, dos casais divididos e dos filhos perdidos, dos lamentos dos pisados e atropelados, alguns duas e três vezes, dos que andam à procura de seus queridos bens e não os encontram, seria preciso ser-se de todo insensível para esquecer, como se nada fosse, a aflição da pobre gente”. (p. 118). Como viver deste modo, senão sendo cego? Quem suportaria sobreviver em tais circunstâncias? A animalidade havia tomado conta: homens violentos buscando salvar-se a si mesmos. Desta maneira, era preciso levantar uma norma. A máxima é fazer de tudo para não vivermos como animais. (p. 119). Todos concordam e só o esforço já concede esperança. Cumprir esta máxima é a nova vista dos cegos, pois a voz é a vista de quem não vê.
Saramago cria um mundo de cegos para mostrar o que é o mundo verdadeiramente. Assim dirá o oftalmologista cego: “[...] só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são [...]”. O mundo é um palco de seres se devorando, de modo que quando o mundo mostra-se como ele é todos ficam cegos. A esposa do oftalmologista é a única que consegue entender isso: em um mundo de cegos que tem um olho está condenado a ver as desgraças da existência. O medo destas visões cega. (Cf. p. 131). O que resta é uma vida animal na qual os homens devem fazer de tudo para não serem os animais que são. Lutam continuamente, no entanto, a luta não passa de um outro modo de cegueira.
A obra “Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago é um convite a fazer-nos perceber nossa própria cegueira e, antes de tentar recuperá-la, que respeitosamente reconheçamos o heroísmo da pobre esposa do oftalmologista expresso no seguinte adágio:
“Se tu pudesses ver o que eu sou obrigada a ver, quererias estar cego [...]” (p. 135).
Livro: Ensaio sobre a Cegueira
Autor: José Saramago
Detalhes: Companhia da Letras, 1995, 312

 POR QUE A MULHER DO MEDICO NÃO FICOU CEGA?
No universo ficcional, todas as personagens temem muito mais a revelação do que realmente são, do que a sensação de impotência causada pela cegueira. A exceção nesse universo é a mulher do médico: ela nada teme.

«A mulher do médico disse consigo mesma, Comportam-se como se temessem dar-se a conhecer um ao outro. Via-os crispados, tensos, de pescoço estendido como se farejassem algo, mas, curiosamente, as expressões eram semelhantes, um misto de ameaça e de medo, porém o medo de um não era o mesmo que o medo do outro, como também não o eram as ameaças.» (ESC, 49)

A babel de indivíduos de naturezas tão distintas quanto às suas origens dá à mulher do médico a impressão de que as distâncias que separam os seres no mundo exterior se encurtaram e a diversidade de problemas que afligem os homens se resumiu no instinto de sobrevivência. Essa impressão se resume a uma frase: «O mundo está todo aqui dentro» (ESC, 102).

A luta da mulher do médico para que os cegos da primeira camarata não se entreguem à barbárie não é uma apologia do passado, do «mundo civilizado» que conheciam, como pode parecer à primeira vista, mas o contraponto que há de evidenciar os sentimentos, as modulações de sentido, que nortearão as relações entre os cegos a partir da quarentena - a longa jornada do aprendizado da visão.

Aos cegos que encontra pelo caminho, a mulher do médico afirma: «Só estamos de passagem» (p.215). O escritor que passa a viver na casa do primeiro cego, igualmente, afirma: «Estou de passagem» (p.278). Esse alter-ego do autor que «inscreve palavras na brancura do papel», à guisa de sinais da sua passagem, diz à mulher do médico palavras que parecem ecoar do mundo externo à história narrada, onde autor, narrador e leitor transitam, como um apelo : «não se perca, não se deixe perder». Apelo este que se quer prolongamento da epígrafe: veja, não se deixe cegar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Parabéns Campo Grande !!!
113 anos

Confira as fotos do desfile em comemoração ao aniversário da nossa cidade.

Nossos alunos como sempre fazendo bonito.
O Projeto CIM esse ano apresentou como tema "Brinquedos Antigos".

Valeu a nossa participação.

Nos preparando na escola:




















segunda-feira, 9 de julho de 2012

Olha ai pessoal. As fotos da nossa Festa Julina no dia 07/07/2012
Foi muito boa  e divertida.
Confiram!!!
Diretora Nádia apresentando a festa.

Professor Maico e Professora Vilma fazendo leilão de uma torta. Eita povo animado!!!

Fabiana e Roberto organizando o caixa.

Essa turma é trabalhadeira, eihnnnn !!!

Add caption

Barraca dos bolos e doces

Barraca dos bolos e doces

Professores: Pedro, Maico e Moacir na barraco do pão com linguiça.

Apresentação do grupo de dança.


Sr. Marcus, Prof.º Charles e Profª Margareth na barraca dos refrigerantes.

Quadrilha do 1º e 2º ano matutino.

Quadrilha do 1º e 2º ano matutino.

Quadrilha do 1º e 2º ano vespertino.

Quadrilha do 1º e 2º ano vespertino.

Profº Maico e Profª Ana Valéria apresentando uma parte da festa.


Dança do 3º ano matutino. Professora Karina.


Dança do 3º ano matutino. Professora Karina.

Dança do 3º ano matutino. Professora Karina.

Dança do 3º e 4º ano vespertino. Professoras Mary Lúcia, Vilma e Profº. Moacir.

Dança do 3º e 4º ano vespertino. Professoras Mary Lúcia, Vilma e Profº. Moacir.

Dança do 3º e 4º ano vespertino. Professoras Mary Lúcia, Vilma e Profº. Moacir.





















































AMOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL

REALIZADA NO DIA 30/11/2012